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BICAS DE SÃO PEDRO, QUATRO CANTOS E ROSÁRIO - Centro Histórico de Olinda
Durante o período colonial, Olinda foi uma das cidades mais importantes de Pernambuco e do Brasil. Construída sobre colinas, com ruas estreitas e ladeiras íngremes, a cidade dependia das bicas públicas — fontes de água — para o abastecimento da população. Entre as mais conhecidas estão a Bica de São Pedro, a Bica dos Quatro Cantos e a Bica do Rosário. Essas bicas eram locais fundamentais do cotidiano da cidade: nelas, as pessoas buscavam água para beber, cozinhar e lavar roup
Larissa Andrade
26 de nov.2 min de leitura


VARADOURO - Varadouro
Durante o período colonial, o bairro do Varadouro, em Olinda, foi uma área estratégica e simbólica para a presença dos povos negros, especialmente os africanos escravizados trazidos para Pernambuco. Como zona de passagem entre o porto e a cidade alta — onde viviam os senhores e as autoridades coloniais — o Varadouro tornou-se um espaço de circulação intensa de mercadorias, pessoas e culturas. Durante o século XIX, a região do Varadouro era de onde provinha a maior parte do ab
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


PRAÇA DA ABOLIÇÃO (Praça da Preguiça) - Carmo
Localizada no bairro do Carmo, em Olinda, a Praça da Abolição — conhecida como Praça da Preguiça — é um espaço histórico e simbólico, especialmente ligado à memória da resistência negra e da luta pela liberdade. O nome oficial homenageia a abolição da escravatura, ocorrida em 1888, e marca o local como um ponto de referência para a população negra olindense, que ali mantinha tradições, encontros e manifestações culturais. Durante o período pós-escravidão, a praça foi um impor
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


MERCADO DA RIBEIRA - Carmo
O Mercado da Ribeira, localizado no Sítio Histórico de Olinda, é um dos espaços mais antigos e simbólicos da cidade. Construído no século XVII, ele foi inicialmente um armazém destinado ao comércio de mantimentos e produtos vindos dos engenhos da região. Sua estrutura colonial, com paredes largas e piso de pedra, guarda as marcas de um tempo em que Olinda era um importante centro econômico do Brasil colonial. Mas além de sua importância arquitetônica e comercial, o Mercado da
Larissa Andrade
26 de nov.2 min de leitura


DONA GLORINHA COCO DO AMARO BRANCO - Amaro Branco
Dona Glorinha, que foi uma grande líder da tradição do Coco de Amaro Branco, no bairro do Amaro Branco, em Olinda, deixou um legado importante para a cultura afro-brasileira. Ela dedicou sua vida à preservação dessa manifestação, que mistura música, dança e celebração comunitária, transmitindo os saberes da ancestralidade africana para novas gerações. Dona Glorinha do Coco faleceu aos 89 anos em 2024. Durante sua vida, Dona Glorinha orientou e participou das rodas de coco, m
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS - Sítio Histórico de Olinda
A Noite dos Tambores Silenciosos é uma celebração de fé e ancestralidade que acontece todos os anos, durante o Carnaval de Olinda. Nela, as nações de maracatu e comunidades de matriz africana se reúnem para homenagear os ancestrais negros e pedir proteção espiritual. O cortejo segue pelas ruas do Sítio Histórico de Olinda até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, símbolo da resistência negra. À meia-noite, os tambores se silenciam por alguns minutos, marcand
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


COCO DO PNEU - Amaro Branco
O Coco do Pneu é uma tradição cultural do bairro do Amaro Branco, em Olinda, que mistura música, dança e celebração comunitária. Ele surgiu há cerca de 30 anos, quando Ivo da Janoca, morador e pescador local, encontrou um pneu e passou a usá-lo como ponto central das rodas de coco, reunindo amigos, músicos e vizinhos para tocar, cantar e dançar. Os participantes tocam instrumentos típicos como pandeiro, ganzá e bombo, cantam versos improvisados e dançam em círculo, fortalecen
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


COCO DA UMBIGADA - Guadalupe
O Coco de Umbigada é uma manifestação cultural tradicional de Olinda, Pernambuco, que mistura música, dança e religiosidade afro-brasileira. Essa dança de roda é marcada por cantos e percussão, na qual os participantes formam um círculo e se movimentam de forma coordenada, realizando gestos simbólicos que reforçam a conexão com a comunidade e a ancestralidade. A tradição do Coco de Umbigada é preservada há várias gerações pela família Barbosa, e atualmente a liderança espirit
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


MARACATU LEÃO COROADO - Águas Compridas
O Maracatu Nação Leão Coroado, fundado em 1863, é o mais antigo maracatu em atividade contínua no Brasil. Surgido nas comunidades negras de Olinda, representa a força e a resistência das tradições afro-brasileiras, unindo música, dança e religiosidade. O grupo tem origem nos antigos maracatus de baque virado, que celebram a coroação simbólica dos reis e rainhas do Congo, herança africana trazida pelos povos escravizados. Suas apresentações misturam tambores, cantos e cortejos
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


MARO BRANCO - Amaro Branco
O bairro do Amaro Branco, em Olinda, é um dos territórios mais importantes para a preservação da cultura afro-brasileira em Pernambuco. Historicamente, a região se consolidou como um quilombo urbano, ou seja, uma comunidade formada por descendentes de africanos escravizados que resistiram à opressão colonial, preservando práticas culturais, religiosas e sociais mesmo em meio à vida urbana. Essa tradição quilombola é visível nas manifestações culturais do bairro, como os diver
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


ILÊ AXÉ OIÁ MEGUÊ - TERREIRO DE SANTA BÁRBARA - QUILOMBO PORTÃO DO GELO - São Benedito
O Terreiro Santa Bárbara — Ilê Axé Oyá Meguê, conhecido popularmente como Terreiro Xambá ou Terreiro do Portão do Gelo, é uma das mais importantes casas de culto afro-brasileiro de Pernambuco e representa, de forma viva, a tradição da Nação Xambá. Localizado no bairro de São Benedito, em Olinda, o terreiro é também reconhecido como quilombo urbano desde 2006, constituindo um espaço de resistência, memória e valorização da herança africana. A história da Nação Xambá em Pernamb
Larissa Andrade
26 de nov.2 min de leitura


ROÇA OXUM OPARÁ OXÓSSI IBUALAMA - TERREIRO DE PAI RAMINHO - Jardim Brasil
A Roça Oxum Opará Oxóssi Ibualama, mais conhecida como Terreiro de Pai Raminho de Oxóssi, é uma das mais importantes casas de candomblé de tradição Jeje-Nagô em Pernambuco. Fundada e conduzida por Severino Martiniano da Silva — o lendário Pai Raminho de Oxóssi —, a casa tornou-se um verdadeiro guardião da memória, da cultura e da espiritualidade afro-brasileira no estado. Pai Raminho foi iniciado ainda criança, no Pátio do Terço, no Recife, pelas Tias do Sítio de Pai Adão, fi
Larissa Andrade
26 de nov.2 min de leitura


PALÁCIO DE IEMANJÁ - Alto da Sé
Situado no Alto da Sé, em Olinda, o Palácio de Iemanjá, também conhecido como Terreiro de Pai Edu, é uma das mais expressivas referências da religiosidade afro-brasileira em Pernambuco. Fundado em 1951 por Edwim Barbosa da Silva — o Pai Edu —, o espaço foi concebido como uma casa espiritual dedicada à orixá Iemanjá, divindade das águas e guia do seu fundador. De forte caráter sincrético, o terreiro reúne imagens de santos católicos e representações dos orixás, revelando a pro
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS - Bonsucesso
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos está localizada no bairro do Bonsucesso. É expressão da religiosidade católica de matrizes africanas surgida nos primeiros séculos do período escravagista, estando documentada desde 1627. As referências à irmandade responsável por sua construção remontam a meados do século XVI. Atualmente, além do culto católico, o local é palco de manifestações afro-religiosas e culturais: diante de sua fachada realiza-se, na segunda-feira que
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


ÁGUAS DE OXALÁ - IGREJA DO BONFIM - Carmo
Em Olinda, as Águas de Oxalá são celebradas com profunda reverência pelas casas de axé e comunidades de matriz africana. O ritual, que ocorre tradicionalmente no mês de janeiro, simboliza a purificação, a paz e a renovação espiritual, sendo dedicado a Oxalá, orixá da criação, da sabedoria e da serenidade. É ainda o ato de abertura e proteção para a realização dos festejos carnavalescos. A escolha da Igreja do Senhor do Bonfim para a realização das Águas, está relacionad
Larissa Andrade
26 de nov.1 min de leitura


BAOBÁ - Praça do Fortim, Carmo e Bairro de Rio Doce
Os baobás (Adansonia digitata L.) constituem uma das espécies arbóreas de maior relevância simbólica para as sociedades africanas e afro-diaspóricas. Reconhecidos pela imponência de seus troncos, pela longevidade excepcional e por sua capacidade de armazenar grandes volumes de água, os baobás tornaram-se ícones culturais associados à memória ancestral, à resistência e à transmissão de saberes tradicionais. Originários majoritariamente das regiões subsaarianas da África, esse
Larissa Andrade
26 de nov.3 min de leitura
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